Os bancos de imagens são empresas, organizações e instituições que produzem imagens fotográficas e em movimento/animadas (filmes) para outras empresas, profissionais e todo tipo de empreendimento em comunicação. Trabalham com a gestão de milhões de informações, em sistemas que recuperam imagens de forma precisa, contextualizada, rápida e dinâmica. Os bancos de imagens atendem a todo tipo de necessidade expressa pelo mercado publicitário, jornalístico e editorial.
Importância
A importância das imagens para o universo da comunicação social é inquestionável. Campanhas e filmes publicitários, reportagens e produções fotojornalísticas... Imagens que marcaram e ficaram nas nossas mentes; imagens que chocaram e nos fizeram rir e chorar. Com as imagens chegamos à lua e acompanhamos dramas sociais; chegamos a lugares diferentes e inimagináveis; chegamos ao fundo do mar e encontramos navios naufragados.
Bancos de imagens são criados e desenvolvidos. Acumulam volumes de informações gigantescos e diversificados. Atendem a necessidades variadas. Existem para gerenciar todo esse fluxo de imagens e informações. Portanto, a gestão estratégica de bancos de imagens se torna algo imprescindível quando se tem em mente a sua eficiência enquanto sistema de pesquisa, busca e recuperação de imagens.
É uma gestão que demanda ações, atividades, metodologias e procedimentos complexos e diversificados, competências e habilidades profissionais que dialoguem com o grau das especificidades das necessidades apresentadas por publicitários e jornalistas nos usos de imagens em ambientes de comunicação.
Os bancos de imagens proporcionam às empresas de comunicação grandes possibilidades de construções criativas em suas produções, de forma rápida e dinâmica, dentro de altos padrões de qualidade técnica e de informação.
Tipos de ilustrações
Estão disponíveis diversos tipos de ilustrações, como fotografias, desenhos, gráficos
As imagens digitais podem ser produzidas por diversos aparelhos, incluindo câmeras de vídeo e fotográficas digitais, scanners, aparelhos de raios-X, microscópios eletrônicos, aparelhos de ultra-som e radares
Existem inúmeros formatos, porém os mais utilizados para a obtenção de imagens digitais são:
Ø JPEG (Joint Photographic Experts Group) é o mais popular, pois é rápido e fácil de trabalhar nos diversos programas de edição de imagens, além de ocupar pouco espaço (em bytes) no disco rígido do computador. A desvantagem desse formato é que a qualidade final da imagem é diminuída através de sua compressão, ou seja, alguns pixels são descartados (eliminados).
Ø TIFF (Tagged Image File Format), por sua vez, não existe nenhuma compressão da imagem, logo, esta é armazenada com a mínima perda de qualidade. A desvantagem é que como nenhuma informação (pixels) é eliminada, este tipo de formato ocupa muito espaço (em bytes) no disco rígido do computador.
O formato de escolha vai estar diretamente relacionado com a finalidade da fotografia. Desta forma, deve-se diferenciar a terminologia “imagem digital” de “fotografia digital”. Esta última é somente um tipo de imagem digital que é adquirida com o uso de câmeras fotográficas digitais.
Forma de obtenção
Ø Cópia eletrônica: esta cópia permite a utilização das imagens para fins de publicação e impressão, mantendo a compatibilidade com os padrões das gráficas e impressoras de alta resolução.
Ø Thumbnail: o thumbnail é uma imagem reduzida e de pequena dimensão, a qual é utilizada na Internet para a visualização dos resultados de uma pesquisa.
Ø Marca d'água: a imagem marcada também é utilizada para a Internet, esta imagem é mostrada a partir da seleção do usuário, o qual faz a visualização através dos thumbnails.
Direitos autorais
Enquanto no exterior a imagem de uma pessoa, quando comercializada, é de fato cedida, aqui ela é dada como uma concessão. Ou seja, o brasileiro pode autorizar o uso da imagem, mas permanece sempre com o direito de anulá-la ou então de limitar o uso se considerá-lo indevido.
Por regra geral, somente as agencias tem opção de adquirir as imagens sujeitas aos direitos autorais, o que implica uma negociação direta com a central do banco de imagens e seus representantes nacionais, com isso vemos que a globalização tem seus limites
Exemplo de direitos autorais
. O jornal The Independent fez uma busca por fotos sobre a neve que caiu nas últimas semanas na Inglaterra. Encontrou as imagens no Flickr, acabou utilizando-as.
O problema é que o jornal não deu crédito aos autores das fotos. Peter Zabulis, um dos autores das imagens, logo entrou em contato com a publicação. O jornal achou que não haveria problemas, pois as imagens haviam sido retiradas de um “site de compartilhamento de fotos”. O que não quer dizer que não seja necessário dar os créditos. No final das contas, o The Independent percebeu o erro, pediu desculpas e ainda pagou o fotógrafo.
Os sites que trabalham com “compartilhamento de conteúdo” precisam deixar muito claro as informações sobre direitos de uso e direitos autorais.
Referencias
Ø http://www.tiagodoria.ig.com.br/2010/01/18/grande-banco-de-imagens-mas-com-alguns-direitos-reservados/
Ø BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS, 1.,2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66
Ø Simplificando a obtenção e a utilização de imagens digitais - scanners e câmeras digitais André Wilson Machado*, Bernardo Quiroga Souki**
Ø Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes Por Jesús E. Muñoz Castaño
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