segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vídeo

Assim como as imagens, têm o poder de ilustrar e contextualizar aquilo que está sendo trabalhado em aula, porém, ainda mais do que a imagem, existem
diversas vantagens para utilização de vídeos educativos e entre elas o fato  do  utilizador  poder  manuseá-lo,  manipulá-lo  como  se  “folheasse  um  livro”:  avanços, recuos, repetições, pausas, todas essas interferências no ritmo e norma habitual de apresentação da  mensagem  audiovisual  que  distinguem  a  televisão  do  vídeo.
A  facilidade  de  localização de  conteúdos  na Web  é uma  característica  importante  que  se aplicada  a vídeos  educacionais pode  agregar diversos novos  recursos  de  sua utilização.
O vídeo explora  basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de
nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais
(próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-
desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado -com múltiplos recortes da
realidade -através dos planos- e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e
dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas
no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga
não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte
das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o
vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os
diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em
off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a
significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de
significação. A música e os efeitos sonoros servem como evocação, lembrança (de situações passadas), de ilustração -associados a personagens do presente,
como nas telenovelas- e de criação de expectativas, antecipando reações e
informações. O vídeo é também escrita. Os textos, legendas, citações
aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções (legendas
de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. A escrita na tela hoje é fácil
através do gerador de caracteres, que permite colocar na tela textos
coloridos, de vários tamanhos e com rapidez, fixando ainda mais a
significação atribuída à narrativa falada. O vídeo é sensorial, visual,
linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens que interagem
superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua força. Nos
atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo nos seduz,
informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros
tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica,
com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão.
Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para
atingir posteriormente o racional.
O vídeo deve ser visto como:
·                    SENSIBILIZAÇÃO
introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas.  facilitando o desejo de pesquisa nas pessoas para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
·                    ILUSTRAÇÃO
O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala, a compor cenários desconhecidos das pessoas. Por exemplo, um vídeo que exemplifica
como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não
seja totalmente fiel, ajuda a situar as pessoas no tempo histórico. Um vídeo
traz realidades distantes das pessoas, como a Amazônia ou a África, por exemplo.
·                    SIMULAÇÃO
 O vídeo pode simular experiências que seriam perigosas ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore -da semente até a maturidade- em poucos segundos
·                    CONTEÚDO DE ENSINO
Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De
forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo
abordagens múltiplas, interdisciplinares.
·                    INTEGRAÇÃO/SUPORTE
De outras mídias.
- Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas.
importantes da televisão para utilização posteriormente. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar as pessoas na linguagem audiovisual.
- Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, 
com os videogames, com a Internet.




Referencias:
·         O Vídeo na Sala de Aula  de  José Manuel Moran
·         O Vídeo Digital e a Educação  de Adriana Dallacosta, Daniela Debastiani de Souza, Liane Margarida Rockenbach Tarouco, Sérgio Roberto Kieling Franco

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